Economia

Após alta de juros, Dilma diz que inflação ficará na meta

Presidente afirmou que a inflação se manterá dentro da meta em 2014, assim como ocorreu nos últimos 11 anos


	Dilma Rousseff:  "taxa de inflação vem sendo mantida nos últimos 11 anos, agora chegando quase a 12 (anos), dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)", disse
 (AFP/Getty Images)

Dilma Rousseff:  "taxa de inflação vem sendo mantida nos últimos 11 anos, agora chegando quase a 12 (anos), dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)", disse (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 16h42.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que a inflação se manterá dentro da meta em 2014, assim como ocorreu nos últimos 11 anos, um dia depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa Selic para 11 por cento, numa tentativa de conter a subida dos preços.

"A taxa de inflação vem sendo mantida nos últimos 11 anos, agora chegando quase a 12 (anos), dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). E assim ocorrerá também em 14", disse Dilma em evento da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais Brasileira (CACB), em Brasília.

Apesar de o Copom ter elevado a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, dando prosseguimento ao aperto monetário iniciado em abril do ano passado, o comitê indicou que o ciclo pode estar perto do fim, deixando a porta aberta para isso ocorrer já em maio.

A autoridade monetária iniciou o atual ciclo de aperto quando tirou a Selic da mínima histórica de 7,25 por cento, para tentar domar a escalada dos preços. Apesar disso, a inflação vem resistido e se mantém perto do teto da meta de 6,5 por cento.

A presidente ressaltou ainda que outras condições macroeconômicas do país estão sob controle, e comemorou mais uma vez a geração de empregos durante sua gestão, que chegou a 4,8 milhões de novas vagas.

"A dívida líquida do setor público em relação ao Produto Interno Bruto que mede justamente a capacidade do país de pagar suas dívidas internas e a capacidade do país de ser viável, ela tem decrescido sistematicamente", disse a presidente.

"Para vocês terem uma ideia, em 2002 ela chegava a 60 por cento do PIB. Hoje, nós chegamos a 33,7 (por cento)", acrescentou Dilma. "E nossa política fiscal está mantida olhando justamente essa tendência de queda de dívida sobre ao PIB", disse.

Segundo Dilma, o país também acumulou ao longo desses anos imensas reservas cambiais, o que "significa que diante do mercado internacional nós temos o nosso conjunto de reservas que nos preserva em relação à extrema volatilidade", afirmou.

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