Economia

Após quedas, confiança da indústria avança 1,2% em novembro

Índice da Situação Atual avançou 1,8%, para 99,9 pontos, também interrompendo série de cinco quedas seguidas


	Indústria: dados do IBGE mostram que a indústria brasileira enfrenta um ano de performance errática, apresentando dificuldades de firmar recuperação apesar de medidas de estímulo do governo
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Indústria: dados do IBGE mostram que a indústria brasileira enfrenta um ano de performance errática, apresentando dificuldades de firmar recuperação apesar de medidas de estímulo do governo (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 07h54.

São Paulo - Após cinco quedas seguidas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,2 por cento em novembro em relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar a 99,0 pontos, ante 97,8 pontos.

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta quarta-feira, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,8 por cento, para 99,9 pontos, também interrompendo série de cinco quedas seguidas. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou pelo segundo mês, 0,6 por cento, para 98,1 pontos.

"O resultado geral da sondagem de novembro sugere que o período de sucessivas quedas da confiança pode ter ficado para trás. A indústria deve apresentar no quarto trimestre de 2013 desempenho superior ao do trimestre anterior, embora o ritmo de atividade do setor esteja apenas em transição entre fraco e moderado", avaliou a FGV.

O indicador que avalia o nível de demanda foi o que mais contribuiu para a alta do ISA, ao subir 3,8 por cento, para 99,0 pontos, maior nível desde junho.

A proporção de empresas que avalia o nível de demanda como forte aumentou para 13,9 por cento em novembro, ante 13,3 por cento, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraco recuou para 14,9 por cento, ante 17,9 por cento.

Em relação ao IE, o maior impacto veio do indicador de emprego previsto, com avanço de 2,6 por cento, para 107,1 pontos, maior patamar desde junho.

Foi registrado aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, para 20,6 por cento (14,8 por cento). A parcela das que preveem diminuição foi a 13,5 por cento (10,4 por cento).


O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,3 por cento em novembro, ante 84,1 por cento em outubro, maior nível desde julho.

Dados do IBGE mostram que a indústria brasileira enfrenta um ano de performance errática, apresentando dificuldades de firmar recuperação apesar de medidas de estímulo do governo. Em setembro, a produção recuperou-se de dois meses de fraqueza ao avançar 0,7 por cento.

Os números de outubro da produção industrial do país serão divulgados pelo IBGE em 4 de dezembro.

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