Economia

Após período de queda, taxas de juros sobem em janeiro

Segundo o BC, as taxas de juros cobradas das famílias ficou em 24,6% ao ano, em janeiro, com alta de 0,3 ponto percentual


	Nota de dez reais: já a inadimplência das famílias ficou em 5,5%, redução de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Nota de dez reais: já a inadimplência das famílias ficou em 5,5%, redução de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 11h50.

Brasília – As taxas de juros cobradas das famílias ficou em 24,6% ao ano, em janeiro, com alta de 0,3 ponto percentual, em relação a dezembro.

Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC), que passa a divulgar novo relatório sobre crédito, com informações mais abrangentes sobre taxas de juros, spreads, concessões, atrasos e inadimplência.

No caso das empresas, a taxa de juros ficou em 13,9% ao ano, alta de 0,6 ponto percentual na comparação com o mês anterior.

A taxa média de juros, empresas e pessoas físicas, chegou a 18,5% ao ano, aumento de 0,5 ponto percentual no mês. Essa taxa média geral subiu depois de dez meses seguidos de queda.

A inadimplência das famílias ficou em 5,5%, redução de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro. No caso das empresas, a inadimplência ficou estável em 2,2%.

A taxa de inadimplência corresponde ao percentual de operações com atraso superior a 90 dias em relação ao saldo total.

O spread, diferença entre taxa de captação dos recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes, ficou em 18 pontos percentuais para as pessoas físicas, com aumento de 0,3 ponto percentual.

No caso das empresas, o spread chegou a 7,8 pontos percentuais, com alta de 0,8 ponto percentual em relação a dezembro.

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,367 trilhões, em janeiro. Desse total, R$ 1,278 trilhão é o saldo para pessoas físicas, que apresentou redução de 1% em relação a dezembro.

O saldo das empresas é R$ 1,808 trilhão, com expansão de 1,2%. O volume total de crédito correspondeu a 53,2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), redução de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.

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