Economia

Após CPI, Biden pede que empresas usem lucros recordes para cortar preços de alimentos

Presidente norte-americano diz que a inflação recuou mais de 60% de seu pico e que combatê-la é a sua maior prioridade econômica

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 10 de abril de 2024 às 13h39.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de março, divulgado na manhã desta quarta-feira, "mostra que temos mais a fazer para reduzir custos das famílias trabalhadoras".

Em comunicado da Casa Branca, Biden comenta que os preços ainda estão "muito elevados" em moradia e nas compras de mantimentos, "mesmo que os preços para itens cruciais como leite e ovos são mais baixos que um ano atrás".

Biden afirma que tem um plano para reduzir custos para a construção de moradias e renovar mais de 2 milhões de residências. "E estou pedindo às corporações, inclusive varejistas de mantimentos, que usem os lucros recordes para reduzir preços", afirma.

O presidente norte-americano diz que a inflação recuou mais de 60% de seu pico e renova que combatê-la é a maior prioridade econômica atual.

Ele vê progresso, com alta maior nos salários, renda mais alta que antes da pandemia e taxa de desemprego ainda abaixo de 4% na sequência mais longa em 50 anos.

Mas ele afirma que é preciso fazer mais e menciona sua agenda para reduzir custos de medicamentos prescritos, seguro-saúde e dívida estudantil. Também critica os republicanos do Congresso por, segundo ele, quererem cortar juros para bilionários e grandes corporações, enquanto ajudam gigantes do setor farmacêutico a elevar custos. "Não deixarei que façam isso", conclui no comunicado.

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