Economia

Após 6 meses em queda, comércio tem primeira alta em junho, de 1,3%

Se comparado ao mesmo mês do ano passado, no entanto, o indicador caiu 1,7%, enquanto no acumulado do ano subiu 1,4%

Perspectiva: liberação de recursos de contas ativas do FGTS deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio (Germano Luders/Exame)

Perspectiva: liberação de recursos de contas ativas do FGTS deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2019 às 08h34.

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, cresceu 1,3% em junho deste ano na comparação com maio, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados apurados pela Boa Vista/SPC.

É a primeira alta após seis meses consecutivos de retração no movimento. Se comparado ao mesmo mês do ano passado, no entanto, o indicador caiu 1,7%, enquanto no acumulado do ano subiu 1,4%.

"Ainda é cedo para falar em retomada das vendas do comércio", avalia a consultoria. "Fatores como o alto nível de desemprego e subutilização da mão de obra, menor confiança e tímido crescimento de renda continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor".

A Boa Vista/SPC entende, por outro lado, que a liberação de recursos de contas ativas do FGTS deve trazer uma injeção de ânimo para o comércio, eventualmente revertendo a trajetória de desaceleração das vendas observada desde o ano passado.

Todos os principais setores acompanhados pela consultoria registraram crescimento das vendas na análise mensal, com "móveis e eletrodomésticos" liderando as altas ao crescer 0,6%. Na sequência, "combustíveis e lubrificantes" avançaram 0,5%, e "tecidos, vestuários e calçados" subiram 0,3%.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComprasFGTS

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs