Economia

Após 2ª revisão, FMI deve liberar US$ 7,6 bilhões para a Argentina

O FMI afirma que a nova política monetária da Argentina, estabelecida em outubro, tem sido eficaz para estabilizar os mercados financeiros

Argentina: o FMI acredita que o país pode alcançar a meta fiscal para 2018 (Yuri Gripas/Reuters)

Argentina: o FMI acredita que o país pode alcançar a meta fiscal para 2018 (Yuri Gripas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 14h16.

São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou em comunicado que sua equipe chegou a um acordo na segunda revisão do programa econômico para a Argentina. A conclusão dela, sujeita ao aval do conselho executivo do Fundo, deve liberar mais US$ 7,6 bilhões ao país.

Chefe de divisão da América do Sul do FMI, Roberto Cardarelli afirma na nota que as autoridades argentinas devem manter os esforços para avançar com o programa de reformas econômicas, incluindo o apoio político à legislação orçamentária desejada pelo governo do presidente Mauricio Macri. Segundo Cardarelli, a implementação do plano do governo é essencial para abrir caminho a uma retomada econômica em 2019, apoiando a criação de empregos, a redução da pobreza e a melhora do padrão de vida para toda a população.

A autoridade do FMI afirma ainda que a nova política monetária, estabelecida pelo Banco Central de la República Argentina (BCRA) em outubro, tem sido eficaz para estabilizar os mercados financeiros, após a "volatilidade extrema" vista em agosto e setembro. A implementação dessa política monetária e uma comunicação clara pelo BC continuarão a ser essenciais para orientar as expectativas do mercado, aponta Cardarelli. Ainda segundo a nota, uma adequação apropriada de compras no mercado cambial garantirá que a política monetária continue a levar a uma rápida desaceleração da inflação e das expectativas para a alta dos preços.

Ainda para o FMI, dados recentes sugerem que a meta fiscal para 2018 pode ser alcançada.

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