Economia

Ao Congresso, Dilma diz que país mantém estabilidade

A presidente destacou que houve redução nas despesas com pessoal entre 2012 e 2013, de 4,7% para 4,2% do PIB


	Presidente Dilma Rousseff: Dilma reafirmou ainda a determinação do governo para a convergência da inflação para o centro da meta
 (Valter Campanato/ABr)

Presidente Dilma Rousseff: Dilma reafirmou ainda a determinação do governo para a convergência da inflação para o centro da meta (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 16h19.

Brasília - Na mensagem presidencial ao Legislativo deste ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil "mantém a estabilidade, o crescimento do emprego e a redução da desigualdade", mesmo com um cenário internacional classificado por ela como de "grandes incertezas e desafios".

"Manteremos a gestão das contas públicos compatível com a continuidade da política de responsabilidade fiscal", destaca a mensagem, lida na tarde desta segunda-feira, 3, pelo senador João Vicente de Macêdo Claudino (PTB-PI) e que foi encaminhada ao Congresso pelo recém-empossado ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

De acordo com a mensagem, contribuirá para essa política o pacto firmado ao final do ano passado com as lideranças do Congresso, que prevê a não aprovação de matérias que tragam mais despesas para as contas públicas.

A presidente destacou também que houve redução nas despesas com pessoal entre 2012 e 2013, de 4,7% para 4,2% do PIB. Disse que esse esforço não seria possível sem a parceria com o Congresso Nacional e pontuou que existe "inegociável" compromisso com o controle da inflação. "Pelo décimo ano a inflação ficou dentro das bandas da meta", disse.

Dilma reafirmou ainda a determinação do governo para a convergência da inflação para o centro da meta. Ela também disse que a taxa de câmbio "manteve-se num patamar adequado" e destacou que o Brasil tem US$ 376 bilhões em reservas, "o que nos dão a segurança para superarmos a instabilidade".

"O Brasil é e continuará sendo um dos mercados mais atraentes para o investidor externo", disse, destacando que em 2013 a entrada de Investimento Estrangeiro Direto atingiu US$ 64 bilhões. "As novas concessões em 2014 e os investimentos estruturantes são oportunidades extraordinárias que o Brasil oferece", concluiu.

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