Economia

Angola exporta ao Brasil 1ª carga de gás natural liquefeito

A primeira carga foi adquirida pela empresa pública angolana Sonangol, que o vendeu à Petrobras, segundo a imprensa especializada do setor.


	Exploração de óleo e gás na Angola
 (Creative Commons/ L.C.Nøttaasen)

Exploração de óleo e gás na Angola (Creative Commons/ L.C.Nøttaasen)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2013 às 16h32.

Johanesburgo - Angola começou a produzir gás natural liquefeito e fretou neste domingo em direção ao Brasil a primeira carga deste recurso natural, anunciou em comunicado a empresa Angola LNG, que lidera o projeto de extração.

A primeira carga foi adquirida pela empresa pública angolana Sonangol, que o vendeu à Petrobras, segundo a imprensa especializada do setor.

Esta primeira carga de gás natural liquefeito viaja em um dos navios com capacidade de 160 mil metros cúbicos da empresa Sonangol.

'A expectativa é que a oferta do mercado mundial do gás natural liquefeito continue sendo pequena nos próximos anos. Estamos orgulhosos de produzir e fretar nossa primeira carga', disse no comunicado Artur Pereira, diretor-geral da Angola LNG.

O projeto da Angola LNG tem como parceiros investidores, além da Sonangol, gigantes mundiais do setor energético como Chevron, BP, ENI e Total.

Situada na usina de Soyo, no norte do país africano, o projeto representa o maior investimento realizado na indústria energética angolana e tem uma duração estimada de 30 anos.

A Comissão Europeia autorizou no ano passado a participação das quatro grandes empresas energéticas internacionais no projeto, por considerar que este terá uma fração de mercado moderada e não oferece problemas para a concorrência.

A empresa americana Chevron é a acionista majoritária da Angola LNG, com 36,4% do capital, seguida pela companhia pública angolana com 22,8%, enquanto as europeias Total, BP e ENI têm 13,6% cada uma.

A usina de Soyo produzirá 5,2 milhões de toneladas de gás natural liquefeito por ano e é um dos principais motores de crescimento do país africano. EFE

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