Economia

Anfavea prevê alta nas vendas de veículos em 2013

A associação manteve nesta segunda-feira a previsão de altas de 3,5% a 4,5% nas vendas e de 4,5% na produção de veículos em 2013 sobre 2012

Cerca de 3,5 milhões de veículos devem ser produzidos e entre 3,93 milhões e 3,97 milhões deverão ser comercializados este ano no Brasil (Marcelo Camargo/ABr)

Cerca de 3,5 milhões de veículos devem ser produzidos e entre 3,93 milhões e 3,97 milhões deverão ser comercializados este ano no Brasil (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 13h12.

São Paulo - Mesmo com a retomada gradual da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sem desconto sobre veículos no primeiro semestre, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) manteve nesta segunda-feira a previsão de altas de 3,5% a 4,5% nas vendas e de 4,5% na produção de veículos em 2013 sobre 2012.

Com isso, cerca de 3,5 milhões de veículos devem ser produzidos e entre 3,93 milhões e 3,97 milhões deverão ser comercializados este ano no Brasil.

As exportações, que recuaram 20% em volume e 9% em valores entre 2011 e 2012, devem cair em 4,6% em unidades em 2013, para 420 mil veículos, mas ficarão estáveis em valores, em US$ 14,7 bilhões.

"Não tivemos um bom desempenho em 2012, especialmente em função da crise internacional, que atingiu vários mercados para quais destinamos os produtos. Em 2013, o mercado seguirá difícil", disse Luiz Moan, vice-presidente da Anfavea.

Inovar-Auto

Moan afirmou que todas as associadas da Anfavea entraram com pedido de habilitação para o novo Regime Automotivo e que "5% das associadas receberam autorização. "O Inovar-Auto é um absoluto sucesso para o setor em termos de produção e competitividade e não tenho dúvida de que no campo de engenheira, da pesquisa e da inovação será altamente positivo", disse.

Ainda segundo Moan, em cerca de cinco meses os primeiros veículos deverão sair das montadoras já equipados com rastreadores contra roubo e furto, equipamento que será obrigatório. "A partir de agora, os veículos passarão por um período de testes de pelo menos um mês para a validação de equipamentos e teremos um prazo de contratação de pedidos de quatro meses", afirmou.

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