Economia

Anfavea não mudará previsão de vendas após alta do IOF

Segundo presidente da Anfavea, a expectativa é que haja uma melhora na confiança a partir do segundo trimestre, ajudando a impulsionar as vendas do setor


	Luiz Moan, da Anfavea: "Esses aumentos de tributos e dificuldades no crédito já eram esperados pelo setor"
 (Antonio Cruz/Abr)

Luiz Moan, da Anfavea: "Esses aumentos de tributos e dificuldades no crédito já eram esperados pelo setor" (Antonio Cruz/Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 14h15.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que a entidade não vai rever sua projeção de estabilidade nas vendas este ano em função de novas medidas anunciadas pelo governo, como o aumento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas linhas de crédito para pessoa física e a alta do PIS/Cofins para importados.

"Já tínhamos expectativa no final do ano passado de que teríamos um primeiro trimestre muito difícil, um segundo trimestre melhor e a partir de julho uma retomada do ritmo normal de vendas. Esses aumentos de tributos e dificuldades no crédito já eram esperados pelo setor", afirmou.

Segundo ele, a expectativa é que haja uma melhora na confiança a partir do segundo trimestre, ajudando a impulsionar as vendas do setor.

Moan explicou que o aumento da taxação sobre importados na verdade foi um ajuste para manter o mesmo nível tributário, após uma decisão judicial que retirava o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.

"No líquido não muda nada", comentou.

O presidente da Anfavea também confirmou que haverá uma reunião, de nível técnico, no Ministério de Minas e Energia na quarta-feira, 28, para tratar do aumento da mistura de etanol na gasolina.

A expectativa é de que uma decisão final saia em um novo encontro, na Casa Civil, no dia 2 de fevereiro.

Questionado sobre se a decisão poderia ser novamente adiada, o executivo disse que "tudo vai depender do trabalho técnico".

Acompanhe tudo sobre:AnfaveaAutoindústriaImpostosIndústriaIndústrias em geralIOFLeãoVendas

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética