Economia

Aneel mantém bandeira vermelha em patamar 2 nas contas de luz de julho

Com a bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa continua com um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Conta de luz: sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração nível dos reservatórios das hidrelétricas e preço da energia no mercado à vista (Divulgação/Divulgação)

Conta de luz: sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração nível dos reservatórios das hidrelétricas e preço da energia no mercado à vista (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2018 às 17h01.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 17h05.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de julho.

Com a bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa continua com um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. É o segundo mês consecutivo em que a bandeira vermelha em seu segundo patamar vigora.

De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 em julho se deve às condições hidrológicas desfavoráveis e à tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País. Essa situação elevou o risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD), indicadores que determinam a cor da bandeira. 

O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 00 a cada 100 kWh. E, no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica. 

Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic

Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. 

A Aneel deverá anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar no mês de agosto no dia 27 de julho.

Acompanhe tudo sobre:AneelEletricidadePreços

Mais de Economia

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte