Economia

Aneel faz leilão para transmissão de energia em 8 estados

A agência fará leilão para contratar serviço de transmissão de energia elétrica em 8 estados, com um total de 4.700 quilômetros de linhas de transmissão


	Torres de energia elétrica: agência estima que serão investidos R$ 6,3 bilhões
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Torres de energia elétrica: agência estima que serão investidos R$ 6,3 bilhões (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 07h58.

São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove hoje (18) leilão para a contratação de serviço de transmissão de energia elétrica nos estados do Rio Grande do Sul, Pará, de Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, do Tocantins e Amapá.

Serão leiloados nove lotes que totalizam cerca de 4.700 quilômetros de linhas de transmissão e acrescentam 8.761 megavolts-ampère (MVA) de capacidade de transformação à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

A agência estima que serão investidos R$ 6,3 bilhões, com a criação de 18 mil empregos diretos.

A Receita Anual Permitida (RAP) - o valor a que a transmissora terá direito pela prestação do serviço - é R$ 750 milhões.

O concessionário terá direito a receber esse montante durante 30 anos, a partir do início da operação comercial.

A entrada em operação comercial deve ocorrer no prazo de 30 a 42 meses, a partir da data de celebração dos contratos de concessão, definida como 27 de fevereiro de 2015.

Uma novidade deste certame é a divisão do Lote A em quatro sublotes.

O objetivo da agência é que haja competição pelos sublotes em separado ou pelo lote como um todo e entre as modalidades sublotes e lote.

Acompanhe tudo sobre:AneelEletricidadeEnergiaEnergia elétricaLeilõesServiços

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto