Economia

Aneel eleva em R$ 700 mi a 2ª parcela das distribuidoras

Agora o repasse será de R$ 4,045 bilhões e não mais de R$ 3,285 bilhões, conforme havia fixado a agência na terça-feira


	Energia elétrica: correção do valor será publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Energia elétrica: correção do valor será publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 15h53.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 9, que vai aumentar em R$ 700 milhões o valor da segunda parcela do empréstimo obtido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para socorrer as distribuidoras de energia elétrica.

Agora o repasse será de R$ 4,045 bilhões e não mais de R$ 3,285 bilhões, conforme havia fixado a agência na terça-feira.

A correção do valor será publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira, dia 12.

Somado à primeira parcela, de R$ 4,7 bilhões, o total utilizado para cobrir o rombo das distribuidoras em fevereiro e março deste ano chega a R$ 8,7 bilhões.

Com isso, sobram apenas R$ 2,5 bilhões do empréstimo de R$ 11,2 bilhões contratado pela CCEE em nome das companhias.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, publicada hoje, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, havia dito que a necessidade de recursos de abril seria de R$ 3,2 bilhões, exatamente o que restava do financiamento.

Mas com a retificação feita pela Aneel nesta tarde, o remanescente do empréstimo passa a ser insuficiente até mesmo para cobrir os gastos do mês passado, que serão liquidados em junho.

Leite havia adiantado que o setor pediria ao governo mais R$ 7,2 bilhões para arcar com as despesas das distribuidoras para o período entre maio e dezembro deste ano.

Procurada após a divulgação da correção pela Aneel, a Abradee confirmou que, com o remanejamento dos recursos do empréstimo, o novo pedido do setor aumentará na mesma proporção, chegando a R$ 7,9 bilhões.

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