Economia

Aneel decide pelo fim da intervenção em 8 distribuidoras

Aneel já havia dado aval para aquisição das oito distribuidoras pela Energisa. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também já aprovou a operação


	Torre de energia elétrica: fim da intervenção em distribuidoras da Rede Energia foi condicionado ao fato da Energisa assumir controle das companhias ao longo deste mês
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Torre de energia elétrica: fim da intervenção em distribuidoras da Rede Energia foi condicionado ao fato da Energisa assumir controle das companhias ao longo deste mês (Carla Gottgens/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 16h10.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta terça-feira, 8, pelo fim da intervenção em oito distribuidoras de eletricidade que eram administradas pelo Grupo Rede Energia.

Devido aos péssimos índices de qualidade dos serviços prestados e a montanha de dívidas do grupo, o órgão regulador havia determinado no fim de agosto de 2012 a intervenção nas Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul), Companhia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), Caiuá Distribuidora, Empresa Elétrica Bragantina (EEB), Vale do Paranapanema e Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE).

A Aneel já havia dado o aval para a aquisição das oito distribuidoras pela Energisa. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também já aprovou a operação.

O fim da intervenção foi condicionado justamente ao fato da Energisa assumir o controle das companhias ao longo deste mês.

Para o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, as distribuidoras chegam ao fim da intervenção em melhor situação financeira e técnica para a prestação dos serviços. "Apesar do tamanho do desafio, a intervenção foi bem sucedida", afirmou.

A Aneel indiciou ainda quatro dos 32 executivos do grupo Rede que foram investigados e manteve o bloqueio de seus bens. O órgão regulador irá encaminhar a decisão para a Polícia Federal, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Ministério Público (MP).

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