Economia

Aneel concorda com empréstimo e confirma até R$11,2bi

CCEE aprovou a contratação de empréstimo para ajudar as distribuidoras a arcar com os custos mais altos da energia no curto prazo


	Torres de energia elétrica: distribuidoras de energia elétrica estão tendo elevados gastos com a compra de energia mais cara no mercado de curto prazo, por conta do forte acionamento das usinas termelétricas
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Torres de energia elétrica: distribuidoras de energia elétrica estão tendo elevados gastos com a compra de energia mais cara no mercado de curto prazo, por conta do forte acionamento das usinas termelétricas (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 08h45.

São Paulo - O superintendente de fiscalização econômica e financeira da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anuiu ao contrato de abertura de linhas de crédito entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e bancos financiadores, e confirmou valor de até 11,2 bilhões de reais no âmbito das operações, conforme despacho publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial.

Na terça-feira, a CCEE aprovou em assembleia geral a contratação de empréstimo para ajudar as distribuidoras a arcar com os custos mais altos da energia no curto prazo.

Na véspera, a CCEE chegou a informar que assinaria nesta sexta-feira o contrato de empréstimo com um sindicato de 10 bancos, com a adesão do Credit Suisse, já que anteriormente o contrato seria assinado com nove instituições.

Além do banco suíço, confirmaram participação no empréstimo: Banco do Brasil, Bradesco, Santander Brasil, BTG Pactual, Itaú Unibanco, Citibank, JP Morgan, Caixa Econômica Federal e Bank of America Merril Lynch.

As distribuidoras de energia elétrica estão tendo elevados gastos com a compra de energia mais cara no mercado de curto prazo, por conta do forte acionamento das usinas termelétricas para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

O empréstimo faz parte de um pacote de ajuda montado pelo governo federal para socorrer as distribuidoras, que inclui também repasses do Tesouro Nacional e leilão de energia existente. As distribuidoras estão descontratadas em mais de 3,3 gigawatts (GW) médios de energia.

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