Economia

Demanda aérea doméstica deve crescer 10% em 2013, diz Anac

Em 2012, a demanda avançou 6,79 por cento na comparação com o ano anterior


	Aviões da TAM e GOL no aeroporto de Guarulhos: maior flexibilidade do mercado e renda por parte da população contribuíram para que a Anac elevasse sua previsão de crescimento da demanda aérea
 (Elza Fiúza/ABr)

Aviões da TAM e GOL no aeroporto de Guarulhos: maior flexibilidade do mercado e renda por parte da população contribuíram para que a Anac elevasse sua previsão de crescimento da demanda aérea (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - A demanda aérea doméstica deve crescer cerca de 10 por cento em 2013, estimulada com melhores expectativas econômicas e eventos internacionais, afirmou nesta segunda-feira o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.

No ano passado, a demanda doméstica cresceu 6,79 por cento em relação a 2011.

Segundo ele, o crescimento mais forte de um ano para o outro está apoiado na perspectiva de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mais robusta. O governo espera um crescimento de 4,5 por cento no PIB este ano.

"Nós sempre projetamos um crescimento acima do PIB (Produto Interno Bruto) porque a aviação não para de crescer", disse ele a jornalistas na sede da Anac no Rio de Janeiro.

"A população tem mais renda hoje em dia e o mercado está mais flexível... projetamos para este ano um crescimento de cerca de 10 por cento", afirmou.

Além da perspectiva de crescimento mais forte da economia, grandes eventos como Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude devem ajudar na expansão do mercado.


O diretor da Anac reconheceu que, no ano passado, a restrição de oferta de voos das companhias aéreas para ajustarem seus balanços financeiros pode ter provocado um aumento de preços em algumas tarifas.

O estudo final da Anac sobre o comportamento dos preços só deve ser finalizado em março deste ano.

Guaranys garantiu que, ao se olhar o longo prazo, a concorrência entre as empresas aumentou e os preços baixaram, beneficiando o consumidor com tarifas menores.

Ele rechaçou o controle de preços de tarifas no Brasil conforme vem defendendo algumas pessoas do próprio governo ligadas ao setor de turismo.

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