Economia

América Latina deve diversificar economia para crise

"Recomendamos que os países da América Latina construam um colchão para enfrentar os males futuros da crise" para fazer frente às dificuldades

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: a diretora reiterou que a crise financeira nos Estados Unidos e na Eurozona deve ser seguida com atenção (©afp.com / Eitan Abramovich)

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: a diretora reiterou que a crise financeira nos Estados Unidos e na Eurozona deve ser seguida com atenção (©afp.com / Eitan Abramovich)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 17h20.

Santiago - Os países da América Latina devem economizar e diversificar suas economias para enfrentar "males" futuros gerados pela crise financeira mundial, recomendou nesta quinta-feira Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que faz uma visita ao Chile.

"Recomendamos que os países da América Latina construam um colchão para enfrentar os males futuros da crise. A diversificação de suas economias também é algo positivo" para fazer frente às dificuldades, disse Lagarde nesta quinta-feira durante um encontro com estudantes da Universidade do Chile, em Santiago.

Lagarde também advertiu sobre possíveis ameaças para a região pela "volatilidade do preço das commodities" e "a desaceleração do crescimento" da América Latina, que segundo as previsões do FMI, caiu de 3,4% a 3,2% em 2012, e de 4,2% a 3,9% para 2013.

A diretora reiterou que a crise financeira nos Estados Unidos e na Eurozona deve ser seguidas com atenção pelas economias da região. E entre os aspectos positivos, destacou a evolução econômica latino-americana e sua resistência à crise na Europa,

Na sexta-feira, Lagarde participará da reunião de ministros de Finanças da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) na cidade de Viña del Mar, 120 km ao oeste de Santiago.

A visita ao Chile é parte de uma série de visitas pela região, que já contou com uma passagem pela Colômbia.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrise econômicaFMI

Mais de Economia

Cobrança de IOF vai desestimular aportes em planos de previdência do tipo VGBL, dizem especialistas

Governo Lula adotou ao menos 25 medidas que aumentam arrecadação de impostos desde 2023

Giro do dia: impacto do IOF, INSS e descontos, Sebastião Salgado e Trump versus celulares

Galípolo diz que não interferiu em recuo sobre IOF: 'cabe reconhecer a agilidade do Ministério'