Economia

Alta dos preços em 2015 segue em 15,20%, calcula Focus

Para o ano que vem, a expectativa subiu de 5,88% para 5,91%. Há quatro semanas, estava em 5,92%


	Preços: para o ano que vem, a expectativa subiu de 5,88% para 5,91%. Há quatro semanas, estava em 5,92%
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Preços: para o ano que vem, a expectativa subiu de 5,88% para 5,91%. Há quatro semanas, estava em 5,92% (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h17.

Victor Martins - O Relatório de Mercado Focus trouxe na manhã desta segunda-feira, 21, estabilidade das projeções para os preços administrados para 2015.

Segundo o documento divulgado pelo Banco Central, a mediana das previsões para esse conjunto de itens ficou em 15,20% - mesmo nível há três semanas.

Esse valor, no entanto, pode sofrer alguma alteração em função de elevações em tarifas de transporte público, como a alta de 40% anunciada no Distrito Federal na semana passada.

Para o ano que vem, a expectativa subiu de 5,88% para 5,91%. Há quatro semanas, estava em 5,92%.

Essas projeções estão mais em linha com as que o Banco Central apresentou na sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

No documento, a instituição voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015, que deve apresentar elevação de 15,2% este ano, e não mais de 14,8% como constava na edição anterior.

Para 2016, a diretoria prevê a mesma taxa de 5,7% apresentada na ata anterior.

O BC considera uma alta de 49,2% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 50,9%. No caso de telefonia fixa, a autoridade monetária prevê agora uma redução de 3,5% ante baixa de 3% do documento passado.

A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 8,9% do preço da gasolina (antes estava em 9,2%) e de alta de 15% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 4,6%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusInflaçãoMercado financeiro

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta