Economia

ALL diz que não recebeu comunicado oficial da Argentina

A ALL afirmou nesta terça-feira que não recebeu qualquer informação oficial do governo da Argentina a respeito do cancelamento das concessões de ferrovias no país


	Em fato relevante enviado à CVM, a ALL esclarece que tomará todas as medidas judiciais cabíveis assim que tomar conhecimento oficial da decisão da Argentina de cancelar concessões
 (Wikimedia Commons)

Em fato relevante enviado à CVM, a ALL esclarece que tomará todas as medidas judiciais cabíveis assim que tomar conhecimento oficial da decisão da Argentina de cancelar concessões (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 22h01.

São Paulo - A América Latina Logística (ALL) afirmou nesta terça-feira que não recebeu qualquer informação oficial do governo da Argentina até o momento a respeito do cancelamento das concessões de linhas ferroviárias no país.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a ALL esclarece que tomará todas as medidas judiciais cabíveis assim que tomar conhecimento oficial da decisão.

A empresa reitera no comunicado que, de acordo com o que havia anunciado ao mercado, buscava potenciais investidores interessados em comprar participação nas concessões da ALL Argentina, "em vista do atual cenário político e econômico da Argentina".

A companhia também comunica que a "ALL Argentina ao longo dos anos se tornou pouco representativa nos resultados consolidados da companhia, demandando foco desproporcional por parte da sua administração". Em 2012, os resultados dessas concessões corresponderam a 6,5% da receita líquida e 0% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) total da companhia.

Mais cedo, conforme noticiado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o governo da Argentina anunciou, por meio de pronunciamento do ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo, a estatização das concessões de linhas ferroviárias que estavam em mãos da ALL.

"Houve graves descumprimentos do contrato, apurados pela Auditoria-Geral da Nação e a Comissão Nacional de Regulação de Transporte", argumentou Randazzo, na Casa Rosada.

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