Economia

Alimentos puxaram desaceleração do IPC-S

Destaque foi a carne bovina, que, ao passar de 2,93% para 1,06% no período, ajudou a inflação do grupo a desacelerar a alta de 1,04%


	Entre os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S no último período do mês, quatro estão dentro da classe Alimentação, com destaque para carne
 (Leo Feltran)

Entre os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S no último período do mês, quatro estão dentro da classe Alimentação, com destaque para carne (Leo Feltran)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 08h00.

São Paulo - Os itens de Alimentação foram os maiores responsáveis pela desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro, para a taxa de 0,48%. O destaque foi a carne bovina, que, ao passar de 2,93% para 1,06% no período, ajudou a inflação do grupo a desacelerar a alta de 1,04% na terceira quadrissemana para 0,67% na seguinte.

Entre os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S no último período do mês, quatro estão dentro da classe Alimentação. O tomate seguiu com preço em queda, desta vez com variação negativa de 16,40%, ante uma variação negativa de 19,14% na leitura anterior, do dia 22 de outubro. A cenoura, por sua vez, passou de uma variação negativa de 19,00% na terceira quadrissemana para -18,96% na quarta. Também foram citados pela FGV o pimentão (de -20,51% para -14,61%) e a banana-prata (de -2,01% para -2,56%). Completa a lista dos itens de maior influência de baixa a tarifa de eletricidade residencial, que passou de variação -0,15% para taxa de -0,52% no período.

No caso dos Transportes, a única classe de despesa que apresentou aceleração de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro, de 0,24% para 0,43%, o destaque foi o item gasolina, cuja taxa passou de 0,71% para 1,42% no período. O combustível aparece no topo dos itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S na última leitura de outubro, seguido por refeições em bares e restaurantes (de 0,70% para 0,55%), aluguel residencial (de 0,66% para 0,65%), arroz (de 9,42% para 8,77%) e tarifa de telefone móvel (de 1,68% para 1,46%).

Acompanhe tudo sobre:TrigoAlimentaçãoPreçosEstatísticasInflaçãoIndicadores econômicosIPC

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis