Economia

Alimentos in natura puxam queda do IPA em maio

De abril para maio, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), passou de -0,12% para -0,30%


	O subgrupo alimentos in natura, que passou de 6,19% para -1,11%
 (Fabrizio Bensch/Reuters)

O subgrupo alimentos in natura, que passou de 6,19% para -1,11% (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 09h56.

São Paulo - De abril para maio, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), medido para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), acentuou a queda, passando de -0,12% para -0,30%.

Com isso, acumula, nos cinco primeiros meses do ano, variação de -0,10%. Entre os subíndices, o relativo a Bens Finais recuou 0,05% em maio ante alta de 0,86% em abril.

A contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, que passou de 6,19% para -1,11%. No índice Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, a variação foi positiva, de 0,24%, ante alta de 0,14% em abril.

Já o índice que mede os Bens Intermediários variou -0,18%, ante -0,19% em abril. A Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca o comportamento do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,78% para -0,09%). Bens Intermediários (ex), que desconsidera o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,13%, ante -0,38%, em abril.

O índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,77% em maio ante -1,20% em abril. A FGV aponta como os principais responsáveis pela aceleração do grupo os itens soja em grão (-5,49% para 3,11%), milho em grão (-10,21% para -7,96%) e arroz em casca (-5,48% para 2,60%).

Apresentaram desaceleração itens como minério de ferro (8,33% para 5,13%), laranja (0,60% para -16,06%) e mandioca (-1,96% para -7,33%).

Entre as maiores influências negativas no IPA estão aves (saiu de -8,84% em abril para -10,54% em maio), milho em grão (de -10,21% para -7,96%), tomate (de +18,72% para -18,95%), laranja (de +0,60% para -16,06%) e mandioca (de -1,96% para -7,33%).

As principais pressões positivas vieram de minério de ferro (de 8,33% para 5,13%), soja em grão (de -5,49% para 3,11%), leite in natura (de 3,36% para 3,00%), batata-inglesa (de 14,19% para 9,67%) e feijão em grão (de 4,06% para 5,15%).

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