Economia

Alimentos e remédios ajudaram a diminuir pressão sobre IPCA

Grupos estão entre os responsáveis pela redução do valor do IPCA de junho em relação ao de maio


	Idosa compra alimentos em feira: taxa de alimentos recuou de 0,31% para 0,04%; os remédios, de 1,61% para zero
 (REUTERS/Juan Medina)

Idosa compra alimentos em feira: taxa de alimentos recuou de 0,31% para 0,04%; os remédios, de 1,61% para zero (REUTERS/Juan Medina)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 11h55.

Rio de Janeiro - A taxa acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, alcançou 6,7% nos últimos 12 meses. É a maior taxa registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde outubro de 2011, e supera o teto da meta do governo, que é de 6,5%.

No entanto, os alimentos estão entre os grupos que contribuíram para que o valor do IPCA de junho fosse menor do que o de maio: enquanto no mês passado a taxa foi de 0,31%, em junho houve recuo para 0,04%.

Os remédios tiveram queda da taxa de 1,61% para zero, com o fim do impacto dos reajustes iniciados em abril. Outro grupo que pesou na variação para baixo foi o de combustíveis, cuja inflação passou de -0,75% para -1,67%.

Apesar da redução das tarifas do transporte público em algumas capitais, os transportes puxaram para cima a inflação, já que os reajustes, como o do Rio de Janeiro, vigorassem na maior parte do mês. a inflação do grupo foi de -0,25% em maio para 0,14% em junho.

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