Economia

Alimentos e recreação têm deflação no varejo no mês

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), principal impacto nos preços de alimentos foram a queda de 1,26% nos preços de aves e ovos


	Hotéis: preços das diárias ficaram 3,76% mais baratas em agosto
 (Divulgação/Site Oficial)

Hotéis: preços das diárias ficaram 3,76% mais baratas em agosto (Divulgação/Site Oficial)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 09h46.

Rio - Os preços inflados diante da demanda atípica durante a Copa do Mundo continuam a se desfazer ao longo deste mês e empurraram o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a uma queda de 0,02% em agosto, contra alta de 0,14% em julho, no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

O movimento ainda recebeu uma ajuda das sete demais classes de despesa do índice, já que todas desaceleraram na passagem do mês.

A principal contribuição para a deflação no IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,17% para -0,33%), diante das diárias de hotéis 3,76% mais baratas em agosto.

No mês passado, o item havia subido 5,83%. Os alimentos também trouxeram uma influência benigna ao IPC, diante de uma queda de 0,15%, após recuo de 0,10% em julho.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), aves e ovos baixaram 1,26% e foram o principal impacto, após já terem recuado 0,36% no mês passado. Também pesaram menos no bolso das famílias a batata-inglesa (-26,06%) e o tomate (-13,17%)

Além destes dois grupos, também apresentaram deflação os grupos Transportes (0,07% para -0,12%), com uma queda de 0,29% nos preços de serviços de reparo em automóvel; Comunicação (0,08% para -0,18%), diante da mensalidade para internet 1,43% mais barata; e Vestuário (-0,49% para -0,79%), com calçados custando 0,57% menos em média.

Ainda no positivo, outras três classes de despesa perderam força, como Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,24%), com recuo de 0,37% nos medicamentos; Habitação (0,37% para 0,34%), diante da queda de 0,96% na taxa de água e esgoto residencial, refletindo os descontos concedidos a quem reduz o consumo em São Paulo; e Despesas Diversas (0,25% para 0,22%), com o fim do impacto do reajuste na tarifa postal (4,95% para 0,00%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% na segunda prévia do IGP-M de agosto, após subir 0,67% no mês passado. A desaceleração foi influenciada tanto pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,42% para 0,07%) quanto pelo custo da Mão de Obra (0,89% para 0,38%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentosCopa do BrasilEducaçãoEmpresasEsportesEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasFutebolIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreçosTrigo

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs