Economia

Alimento, bebida e fumo lideram fusão e aquisição

Setor registou 32 transações de fusões e aquisições no primeiro semestre, crescimento de 28% em relação ao mesmo período de 2012


	Heinz foi adquirida pela 3G Capital e pela Berkshire Hathaway em fevereiro: das 32 transações, 21, ou 65,5% delas, tiveram empresas brasileiras na ponta compradora
 (Oli Scarff/Getty Images)

Heinz foi adquirida pela 3G Capital e pela Berkshire Hathaway em fevereiro: das 32 transações, 21, ou 65,5% delas, tiveram empresas brasileiras na ponta compradora (Oli Scarff/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 18h22.

São Paulo - O setor de Alimentos, Bebidas e Fumo registrou 32 transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) nos primeiro semestre, apresentando crescimento de 28% em relação ao mesmo período de 2012, quando houve 25 operações. Os dados pertencem à pesquisa trimestral da KPMG no Brasil, que inclui 43 setores de negócios.

Analisando apenas os dados do segundo trimestre também se observa um ligeiro aumento sobre o mesmo período do ano passado, com 15 operações contra 14 de abril a junho de 2012.

O setor, inclusive, vai na contramão do mercado M&A em geral. O contexto econômico menos favorável e a menor expectativa de crescimento no País reduziram o número de operações em 2013 e no segundo trimestre, segundo a KPMG. Foi registrada uma redução de 15% no número de transações no segundo trimestre, de 229 negócios para 194. Considerando os primeiros seis meses do ano também houve redução, de 433 operações para 386 - queda de 11%.

"Apesar de uma queda de 15% no total de transações, o setor de Alimentos, Bebidas e Fumo se manteve aquecido, com 32 negociações concretizadas nesse ano e com grandes chances de conseguir o segundo melhor desempenho", afirmou, em nota, Luís Motta, sócio da área de Advisory da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa de fusões e aquisições. Em primeiro lugar está o setor de TI, com 47 negócios no primeiro semestre; em terceiro vem construção, com 15.

"Importante destacar que das 32 transações, 21, ou 65,5% delas, tiveram empresas brasileiras na ponta compradora, o que evidencia o recuo do apetite estrangeiro, mas o aquecimento do setor no mercado nacional", analisou Motta.

Acompanhe tudo sobre:Indústrias em geralFusões e AquisiçõesIndústria

Mais de Economia

Mudança em mercado de carbono será 'divisor de águas', diz diretor do Itaú BBA

Senado aprova projeto de atualização patrimonial com itens da MP do IOF

'Impasse do hidrogênio será resolvido em 3 anos', diz presidente de Itaipu

INSS cria norma para devolução dos descontos indevidos para herdeiros