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Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2010 às 15h18.
Bruxelas - A Alemanha foi o único dos 27 países-membros da União Europeia (UE) a registrar uma queda anualizada do desemprego em abril, de 7,4%, em março de 2009, para 7,3%, o que pode ser interpretado como um indício da recuperação do mercado de trabalho frente à estagnação vivida por seus parceiros.
O escritório de estatística do bloco, o Eurostat, divulgou hoje dados sobre a Alemanha, que também teve queda de um décimo no desemprego em termos mensais
Já tanto nos países da zona do euro quando no conjunto da UE, o desemprego se manteve sem mudanças, em 10% e 9,6% respectivamente.
Os analistas interpretam as informações sobre a Alemanha como uma mostra da consolidação da recuperação industrial no país, ajudada pelas políticas de emprego do Governo e pela queda do euro provocada pela crise da dívida grega, com um efeito positivo sobre suas exportações.
Já na Espanha, segundo o Eurostat, o desemprego foi de 19,1% em março, um décimo a mais que no mês anterior, o que volta a situar o país como o segundo da UE com o mais alto índice, atrás somente da Letônia, com 22,3%.
Quanto à zona do euro, o desemprego subiu nove décimos no último ano, para 9,1%; e 1,1 pontos percentuais no conjunto dos 27 países-membros do bloco, até 8,5%, em março de 2009.
O Eurostat estima que 23,13 milhões de pessoas estavam desempregadas no mês passado em toda a UE, 123 mil a mais que no mês anterior e 2,54 milhões a mais que em março de 2009.
Na zona do euro, 15,8 milhões de homens e mulheres estavam sem emprego no mês de março, 101 mil a mais que em fevereiro e 1,38 milhão a mais que em março do ano passado em termos anualizados. Em termos mensais, 12 países registraram altas do desemprego no mês de março, quatro registraram ligeiras baixas e seis se mantiveram estáveis.
Os países menos afetados pelo desemprego foram Holanda (4,1%) e Áustria (4,9%). Em termos anualizados, todos os países, menos a Alemanha, tiveram altas do desemprego.