Economia

Alemanha retornará a taxas normais de crescimento, diz BC

Crescimento no país e no resto da zona do euro irá se beneficiar das taxas de juros em mínima recorde do Banco Central Europeu

Euro: taxas de crescimento mais fortes que o esperado nas maiores economias da zona do euro ajudaram a tirar a região da recessão no segundo trimestre (Getty Images)

Euro: taxas de crescimento mais fortes que o esperado nas maiores economias da zona do euro ajudaram a tirar a região da recessão no segundo trimestre (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 09h54.

Frankfurt - A economia da Alemanha deve se estabilizar no segundo semestre de 2013, após ter registrado seu crescimento mais forte em mais de um ano no segundo trimestre, informou o Bundesbank, banco central da Alemanha, nesta segunda-feira.

O crescimento na Alemanha e no resto da zona do euro irá se beneficiar das taxas de juros em mínima recorde do Banco Central Europeu (BCE), que tem prometido manter as taxas baixas por período prolongado, informou o BC alemão, mas acrescentando que isso não é um compromisso incondicional.

As taxas de crescimento mais fortes que o esperado nas maiores economias da zona do euro, Alemanha e França, ajudaram a tirar a região da recessão no segundo trimestre, devido principalmente à demanda interna.

"No segundo semestre de 2013, o crescimento econômico na Alemanha deve retornar para taxas normais e estáveis", informou o Bundesbank em seu relatório mensal.

A economia da Alemanha, tradicionalmente voltada a exportações, conta com a demanda doméstica para impulsionar o crescimento, à medida que o comércio externo deve agir como um peso neste ano, visto que grande parte da zona do euro, para a qual o país manda 40 por cento de suas exportações, ainda está enfrentando dificuldades.

O Bundesbank notou que o investimento doméstico não deve acelerar de modo discernível sem uma melhora de longo prazo nas perspectivas de crescimento para os vizinhos da Alemanha e a implementação de medidas para resolver a crise de dívida para dispersar a incerteza.

O consumo privado irá continuar a ser sustentado pela inflação moderada e o desemprego baixo.

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