Economia

Alemanha pretende zerar endividamento até 2015

De acordo com o ministro das Finanças, o país e Comissão Europeia esperam que a economia alemã cresça em torno de 1,7% neste ano


	Em novembro do ano passado, a chanceler Angela Merkel já havia exigido um endividamento líquido zero para o país em 2015
 (Laurent Dubrule/Reuters)

Em novembro do ano passado, a chanceler Angela Merkel já havia exigido um endividamento líquido zero para o país em 2015 (Laurent Dubrule/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2014 às 17h36.

Berlim - O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, espera zerar o endividamento do país até 2015, de acordo com reportagem deste sábado do Rheinische Post. "Estamos planejando uma dívida zero para 2015, a economia está indo bem", declarou Schaeuble ao jornal.

De acordo com o ministro, Alemanha e Comissão Europeia esperam que a economia alemã cresça em torno de 1,7% neste ano. "E está é a estimativa cautelosa", completou.

Em novembro do ano passado, a chanceler Angela Merkel já havia exigido um endividamento líquido zero para o país em 2015. Na ocasião, Merkel afirmou que a pretensão do governo é de não fazer novos empréstimos a partir de 2015, com o objetivo de reduzir a dívida total.

Ainda segundo Schaeuble, a dívida registrada em 2013 deve ficar inferior a € 25,1 bilhões, apesar da assistência federal após as graves inundações que atingiram o leste do país. Para este ano, o ministro estima que o déficit da Alemanha diminuirá e que o orçamento será equilibrado.

Grécia

Sobre a Grécia, Schaeuble considerou possível a oferta de uma pequena ajuda adicional no próximo ano, desde que o país cumpra as exigências regulamentares. "Se a Grécia cumprir todas as suas obrigações até o final de 2015, alcançar um superávit primário, e, ainda precisar de ajuda financeira, nós estaríamos disposto a fazer algo", disse. "Ninguém pode negar que a Grécia fez claros progressos, muito mais do que muitas pessoas pensaram que o país poderia fazer".

O aporte, sem dúvidas, seria inferior ao do empréstimos anterior, mas, segundo o ministro, só será possível avaliar a necessidade de tal medida a partir do segundo semestre deste ano. De acordo com Schaeuble, no momento, cabe a Grécia continuar a atingir todas as metas programadas. Fonte: Dow Jones

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