Economia

Alemanha não renegocia regras orçamentárias da UE

Segundo secretário alemão das Finanças, o governo está convencido de que as finanças públicas e o crescimento não são contraditórios


	Euro: ele disse que o caminho do sucesso nos países europeus é a aplicação das reformas, embora os efeitos não sejam vistos imediatamente
 (AFP/Arquivo)

Euro: ele disse que o caminho do sucesso nos países europeus é a aplicação das reformas, embora os efeitos não sejam vistos imediatamente (AFP/Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 11h19.

Berlim - O governo alemão se recusa a renegociar as regras orçamentárias da Eurozona, pois está convencido de que as finanças públicas e o crescimento não são contraditórios, afirmou Steffen Kampeter, secretário de Estado alemão das Finanças.

"A eventual renegociação das regras orçamentárias não terá o apoio do governo alemão. As regras de disciplina fiscal já contam com certa flexibilidade", declarou Kampeter em uma conferência organizada pela revista Euromoney.

Segundo o secretário de Estado, as declarações do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, que na segunda-feira disse que a política atual ultrapassou seus limites, foram "mal-interpretadas" se foram entendidas como uma mudança de política de Bruxelas.

"Se reabrirmos o debate sobre as regras da política orçamentária, nunca teremos um compromisso positivo com as instituições europeias", advertiu Kampeter.

Assim como repete o governo alemão diante das críticas, Kampeter afirmou que o "crescimento e a consolidação orçamentária não são contraditórios e estão muito bem juntos".

Também disse que o caminho do sucesso nos países europeus é a aplicação das reformas, embora os efeitos não sejam vistos imediatamente.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaAlemanhaUnião EuropeiaOrçamento federal

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025