Economia

Alemanha, França e Itália pedem plano de emprego para jovens

Ministros cobraram um pacote de medidas, incluindo a ajuda a pequenas empresas e o estímulo ao aprendizado

Jovens da Suécia, Itália e Grã-Bretanha participam de reunião da start-up HowDo em seu escritório Wostel, em Berlim (Thomas Peter/Reuters)

Jovens da Suécia, Itália e Grã-Bretanha participam de reunião da start-up HowDo em seu escritório Wostel, em Berlim (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 10h45.

Paris - A Europa deve urgentemente combater o desemprego entre os jovens, disseram os governos francês, alemão e italiano nesta terça-feira, pedindo por ações para resgatar uma geração inteira que teme não encontrar emprego.

Ministros cobraram um pacote de medidas, incluindo a ajuda a pequenas empresas e o estímulo ao aprendizado.

Cerca de 7,5 milhões de europeus com idades entre 15 e 24 anos estão sem emprego, educação ou treinamento, de acordo com dados da UE. O desemprego entre os jovens na União Europeia atingiu 23,6 por cento em janeiro, mais do que o dobro da taxa entre adultos.

"Temos que resgatar uma geração inteira de jovens que estão com medo. Nós temos a geração melhor educada e estamos deixando-a ociosa. Isso não é aceitável", disse o ministro do Trabalho italiano, Enrico Giovannini, em uma conferência em Paris.

A Alemanha, em particular, cansada da reação de muitos países europeus em crise que a culpam pela austeridade, tem nas últimas semanas tomado medidas para combater o desemprego, estabelecendo acordos bilaterais com a Espanha e Portugal.

Os ministros do Trabalho e das Finanças da Alemanha disseram na conferência que, para ajudar os jovens a encontrar emprego, a Europa deve continuar no caminho das reformas estruturais e aumentar sua competitividade, bem como fazer bom uso dos fundos comunitários disponíveis, incluindo os 6 bilhões de euros que os líderes reservaram para o emprego de jovens de 2014 a 2020.

Enquanto todos concordaram com a urgência necessária para combater o desemprego entre os jovens, os ministros não ofereceram planos concretos, insistindo que a Europa deve ser pragmática e trabalhar em várias vertentes.

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