Economia

Alemanha e França dão impulso para fortalecer zona do euro

Ministros das Finanças querem dar um novo impulso às reformas da união monetária e advertiram que, se falharem, extremistas políticos assumirão o poder

Schaeuble e Le Maire concordaram em criar um grupo de trabalho conjunto que apresentará ideais até julho para aprofundar a integração da zona euro (Hannibal Hanschke/Reuters)

Schaeuble e Le Maire concordaram em criar um grupo de trabalho conjunto que apresentará ideais até julho para aprofundar a integração da zona euro (Hannibal Hanschke/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2017 às 09h49.

Berlim - Os ministros das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, e da França, Bruno Le Maire, concordaram nesta segunda-feira em fortalecer a zona do euro, dando um novo impulso às reformas da união monetária e advertindo que, se falharem, extremistas políticos assumirão o poder.

Schaeuble e Le Maire concordaram em seu primeiro encontro desde a eleição em 7 de maio de Emmanuel Macron como presidente francês em criar um grupo de trabalho conjunto que apresentará ideais até julho para aprofundar a integração da zona euro.

Le Maire disse que o grupo vai examinar a convergência fiscal, coordenando a política econômica e projetos conjuntos de investimento, e alertou que as duas maiores economias da zona do euro precisam apresentar uma reforma bem sucedida durante o mandato de cinco anos de Macron.

"Temos a responsabilidade de apresentar resultados", disse o francês em uma coletiva de imprensa conjunta com Schaeuble, ressaltando o forte desempenho de candidatos de extrema-esquerda e de extrema-direita nas eleições presidenciais da França.

"Isso nos obriga a apresenta resultados concretos. Porque se não tivermos sucesso, os extremistas nos sucederão", acrescentou.

Ele também disse que o Brexit oferece para zona do euro, França e Alemanha oportunidades nos mercados financeiros. "Vemos no Brexit a possibilidade de nossos setores financeiros serem mais atraentes do que no passado. Isso significa empregos, trabalho e riqueza para nossos países", disse ele.

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