Economia

Alemanha confirma que não há acordo da Grécia com credores

Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), considerou inclusive que uma saída da Grécia da zona do euro é uma possibilidade


	Bandeiras da Grécia e da União Europeia rasgadas: governo grego havia dado a entender que um acordo entre a Grécia e os credores estava próximo
 (hynci/Thinkstock)

Bandeiras da Grécia e da União Europeia rasgadas: governo grego havia dado a entender que um acordo entre a Grécia e os credores estava próximo (hynci/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 11h13.

Os anúncios positivos de Atenas "não refletem completamente" o estado das negociações da Grécia com seus credores, declarou o ministro alemão das Finanças nesta sexta-feira em Dresden, onde é realizada a reunião ministerial do G7.

O governo grego havia dado a entender que um acordo entre a Grécia e os credores, Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), era iminente.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, já havia expressado sua surpresa pelos anúncios de Atenas, em linha com outras autoridades reunidas em Dresde.

Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), considerou inclusive que uma saída da Grécia da zona do euro é uma possibilidade.

"Ainda há muito a ser feito" para que estas negociações sejam encerradas, comentou em Dresde o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.

Por outro lado, Schauble afirmou que os países do G7 estão todos de acordo em acrescentar a divisa chinesa à lista de moedas de referência do FMI, embora sem precipitar este processo.

O ministro alemão considerou, no entanto, que era pouco otimista pensar que a partir deste outono (do hemisfério norte) o iuane será levado em conta nos Direitos Especiais de Giro. "Ainda há questões técnicas" a serem resolvidas, declarou.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise gregaEuropaGréciaPiigsZona do Euro

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta