Economia

Alemanha acredita que economia mundial já chegou no pior

"As possibilidades de uma recuperação do crescimento na Alemanha ao longo deste ano subiram", argumenta o texto do Ministério da Economia alemão

Bandeiras da Alemanha em Berlim (Carsten Koall/Getty Images)

Bandeiras da Alemanha em Berlim (Carsten Koall/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 12h41.

Berlim - O Governo alemão acredita que a economia mundial já chegou ao fundo do poço, após analisar os sinais positivos mostrados pelos principais indicadores macroeconômicos, e confia em uma rápida recuperação do crescimento na maior economia europeia.

Assim assegura hoje em seu relatório mensal o Ministério da Economia, que assinala que o "ponto mais baixo da fase débil da economia global parece já ter sido deixado para trás", defendendo que os "indicadores conjunturais internacionais voltam a enviar sinais positivos".

O documento prevê, além disso, uma pronta recuperação da economia alemã, após ter sido superada a fase de "crescimento débil", que começou no último trimestre do ano passado.

"As possibilidades de uma recuperação do crescimento na Alemanha ao longo deste ano subiram", argumenta o texto do Ministério da Economia.

O Governo da chanceler Angela Merkel estima que a economia alemã se beneficiará rapidamente "da estabilização do contexto internacional", com a melhora da situação na eurozona - ainda em uma "suave recessão" -, a resolução parcial dos problemas fiscais nos EUA e a recuperação dos países emergentes liderados pela China.

Este contexto menos turbulento, argumenta o relatório de fevereiro, repercute positivamente nos mercados financeiros e na economia real, devolvendo parte da confiança perdida "nas perspectivas econômicas a empresas e consumidores".

O Governo alemão espera que o crescimento econômico nacional se sustente este ano em grande medida no consumo interno, já que as exportações, principal ponta de lança da economia nacional, vão continuar afetadas pela crise global.

A Alemanha envia 40% de suas exportações para a eurozona, por isso que a crise da dívida soberana no sul do bloco econômico a afeta notavelmente, 20% para o resto da União Europeia (UE) e 40% a terceiros países. 

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