Economia

Alemães querem fim de disputa por lei de energia renovável

Grupo da indústria de energia BDEW criticou nesta quarta-feira uma disputa entre Berlim e a Comissão Europeia sobre mudanças na legislação


	Energia renovável: diretora da BDEW descreveu o curso dos eventos como sem precedentes e perturbadores
 (Wikimedia Common/Wikimedia)

Energia renovável: diretora da BDEW descreveu o curso dos eventos como sem precedentes e perturbadores (Wikimedia Common/Wikimedia)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 11h22.

Berlim - O grupo da indústria de energia da Alemanha BDEW criticou nesta quarta-feira uma disputa entre Berlim e a Comissão Europeia sobre mudanças na legislação de energia renovável da Alemanha, pedindo que ambas as partes resolvam suas diferenças para que então mais reformas possam ser abordadas.

Na sequência de objeções de última hora da Comissão, a Alemanha se ofereceu para modificar partes de sua reforma na terça-feira, numa tentativa de acalmar uma disputa sobre incentivos para produtos de energia verde para assegurar abatimentos para indústria.

A diretora da BDEW, Hildegard Mueller, descreveu o curso dos eventos como sem precedentes e perturbadores para o prejudicado setor de serviços públicos. A organização quer uma definição clara sobre quem é o culpado.

"Sinais importantes de Bruxelas foram ignorados pelo nosso governo?", disse ela na abertura da conferência anual organizada pela BDEW, uma associação que reúne 1.800 empresas envolvidas no fornecimento de energia, gás, aquecimento e água. "Ou será que alguns na Comissão da UE provocaram o caos com as fundações de uma política industrial segura na Alemanha, de uma maneira inaceitável ... isso ... não deve acontecer novamente no futuro". 

Para proteger o que havia parecido um acordo fechado, Berlim propôs que as companhias industriais que produzem sua própria energia pagarão um encargo maior do que o planejado antes.

No entanto, indicou que vai resistir às demandas da Comissão para isentar eletricidade importada de países vizinhos do encargo, à medida que trabalhada rumo a um prazo final para que o Parlamento alemão aprove a lei de reformas na sexta-feira.

A chanceler Angela Merkel disse nesta quarta-feira que vai enfrentar decisivamente a Comissão caso ela levante mais objeções aos subsídios alemães para energia verde. 

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEnergia renovávelEuropaLegislaçãoPaíses ricos

Mais de Economia

FGTS destina R$ 142 bi para habitação, saneamento e infraestrutura em 2025

Consumo nos supermercados cresce 2,52% no acumulado do ano

Desemprego no Brasil cai para 6,4% em setembro, segunda menor taxa da história

Conselho do FGTS deve aprovar hoje orçamento de R$ 152 bi para 2025