Economia

Alemães apoiam ações de Merkel na crise, diz pesquisa

Na crise do euro, 58% dos interrogados para a pesquisa mensal do instituto Infratest Dimap consideram que Merkel atua "como é preciso fazê-lo e de maneira eficaz"

A chanceler alemã Angela Merkel: em termos de popularidade, a dirigente conservadora, reeleita chanceler no fim de 2009, soma 66% de opiniões favoráveis (©AFP / Gabriel Bouys)

A chanceler alemã Angela Merkel: em termos de popularidade, a dirigente conservadora, reeleita chanceler no fim de 2009, soma 66% de opiniões favoráveis (©AFP / Gabriel Bouys)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 13h45.

Berlim - Quase 60% dos alemães apoiam as ações de Angela Merkel diante da crise do euro, e, com dois terços de opiniões favoráveis, a chanceler volta a recuperar a popularidade de 2009, pouco depois de sua reeleição, segundo uma pesquisa do canal público ARD publicada nesta sexta-feira.

Na crise do euro, 58% dos interrogados para a pesquisa mensal do instituto Infratest Dimap consideram que Merkel atua "como é preciso fazê-lo e de maneira eficaz".

O que não impede os alemães de estarem cada vez mais inquietos: 85% pensam que o pior está por vir.

Em termos de popularidade, a dirigente conservadora, reeleita chanceler no fim de 2009, soma 66% de opiniões favoráveis, sua melhor imagem desde então.

No entanto, o presidente Joachim Gauck, que carece de papel político, tem 81% de opiniões favoráveis, à frente da chanceler.

Se as eleições fossem realizadas neste domingo com voto direto, o que não é o caso na Alemanha, Merkel venceria facilmente seus potenciais rivais: o ex-ministro da Economia Peer Steinbrück (45% contra 41% dos votos), o chefe do social-democrata SPD Sigmar Gabriel (61% contra 25%), o chefe da oposição parlamentar do SPD Frank-Walter Steinmeier (52% contra 36%), ou Hannelore Kraft, que goza de uma simpatia midiática desde sua reeleição, em meados de maio, à frente do Estado regional da Renânia do Norte-Westfália (54% contra 37%).

Em relação aos partidos, os conservadores do CDU-CSU de Merkel somam, em caso de eleição, 35% dos votos (um ponto a mais em relação ao mês passado), o SPD 30% (sem mudanças), os Verdes 14% (+1), enquanto a extrema esquerda Die Linke e o partido Pirata somam 7%.

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