O vice-presidente, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de uma reunião com representantes da indústria para discutir tarifas impostas pelos EUA (EVARISTO SA / AFP)
Agência de notícias
Publicado em 17 de julho de 2025 às 07h23.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, entra hoje no terceiro dia consecutivo de reuniões com representantes de setores impactados pela tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.
A ofensiva liderada por Alckmin busca alinhar uma resposta do governo Lula ao tarifaço anunciado por Donald Trump e reforçar a interlocução com o setor produtivo. O republicano promete taxar importações americanas do Brasil em 50% a partir de 1º de agosto.
Nesta quinta, 17, Alckmin terá uma série de encontros com representantes da indústria e do comércio exterior. Pela manhã, participa de videoconferência com Marco Stefanini, presidente global do grupo Stefanini, e recebe Rogério Duair Jacomini Nunes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEM).
À tarde, segue a agenda com reunião com Mário Batista, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), e com Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A nova rodada de encontros ocorre após o governo publicar, nesta semana, o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica — ferramenta que pode ser usada para retaliar países que imponham barreiras aos produtos brasileiros.
Na terça e quarta-feiras, Alckmin já havia se reunido com empresários da indústria, do agronegócio, com representantes da FIESC, da Amcham e com os presidentes da Câmara e do Senado.