Economia

Alckmin e ministro do Comércio chinês discutem consequências de tarifas de Trump em videoconferência

Diálogo entre governos acontece em meio à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China

O vice-presidente Geraldo Alckmin  (Leandro Fonseca/Exame)

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Agência o Globo
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Publicado em 11 de abril de 2025 às 12h29.

Última atualização em 11 de abril de 2025 às 12h32.

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, discutiu os desdobramentos das tarifas anunciadas pelo governo americano com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao por videoconferência nesta sexta, 11. A conversa aconteceu em meio à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Segundo a assessoria do Mdic, vice-presidente e o ministro chinês trataram de temas como as alterações tarifárias no cenário internacional da economia.

“Convergiram na defesa do multilateralismo e do sistema internacional de comércio baseado em regras, com o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC)”, diz o Mdic em nota.

Além disso, os dois discutiram sobre cooperação econômica e comercial, como a relação comercial bilateral, oportunidades e complementaridades das duas economias.

“A China é importante parceiro econômico do Brasil e os dois países mantém diálogo estratégico, com papel de destaque à Cosban, a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, presidida por seus vice-presidentes”, diz nota do Mdic.

Na ocasião, os representantes dos dois governos também discutiram a próxima reunião de ministros de comércio dos BRICS que acontecerá em Brasília no mês de maio.

Nesta quinta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse que ainda é cedo para fazer uma avaliação criteriosa sobre os desdobramentos econômicos das recentes medidas anunciadas pelos Estados Unidos.

— Como as coisas mudam a cada 24 horas, não há uma diretriz clara, e as pessoas estão com muita insegurança com o que está acontecendo com o governo dos EUA. Então não é possível fazer uma avaliação criteriosa, qualquer coisa que eu falar aqui pode ser desmentida amanhã a depender dos desdobramentos. — afirmou o ministro.

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