Economia

Alckmin diz que incentivos à política industrial não terão impacto fiscal

Ele afirmou que o programa tem seis missões, com linhas de atuação que ainda serão posteriormente detalhadas

Alckmim: "Parte do dinheiro para financiar o projeto de incentivo à indústria será captado no mercado" (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Alckmim: "Parte do dinheiro para financiar o projeto de incentivo à indústria será captado no mercado" (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 11h48.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira 24, que o programa Nova Indústria Brasil "não tem nada a ver" com a questão fiscal do País e que a iniciativa não terá nenhum tipo de despesa além daquela prevista no Orçamento.

"Parte do dinheiro para financiar o projeto de incentivo à indústria será captado no mercado", disse em entrevista ao Portal UOL. "Não tem nenhum dinheiro do governo. Na realidade, não tem impacto fiscal."

Alckmin afirmou que percebe um preconceito em relação ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e disse reiteradas vezes que o governo não fará nenhum tipo de aporte no banco de fomento.

"No programa industrial, o BNDES quer participar de fundo na área de minerais críticos em áreas estratégicas, o valor é mínimo", afirmou. "O governo não vai fazer aporte no BNDES, não vai colocar recurso a mais".

Ele afirmou que o programa tem seis missões, com linhas de atuação que ainda serão posteriormente detalhadas. O vice-presidente defendeu o caráter de apoio à inovação do programa de fomento à indústria, assim como seus aspectos de incentivo à sustentabilidade e à competitividade.

Alckmin defendeu ainda um maior acesso da indústria a linhas de crédito e citou como exemplo a proposta de criação da Linha de crédito de Desenvolvimento (LCD), que está em andamento no Congresso.

"O crédito é fundamental para a indústria. O câmbio de R$ 4,90, R$ 5, é competitivo, é só não variar muito. Os juros altos estão em queda", pontuou.

Acompanhe tudo sobre:Geraldo Alckmin

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados