Economia

Alckmin descarta risco de faltar energia no Brasil, mas reconhece maior seca desde 1950

Vice-presidente afirmou que países dos trópicos vão sofrer as maiores consequências do aquecimento global

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 5 de setembro de 2024 às 16h24.

Última atualização em 5 de setembro de 2024 às 16h43.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta quinta-feira que o Brasil não corre o risco de falta de energia apesar de enfrentar a pior seca desde a década de 1950.

Questionado sobre a queda no nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas, Alckmin observou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acionou usinas termelétricas para evitar uma crise energética.

"Acredito que o que disse a ONS é que, coloca as térmicas também para operarem, mas que não há risco de falta de energia", afirmou.

O vice-presidente, no entanto, reconheceu que o país vive a sua pior seca desde 1950. No Brasil, as usinas hidrelétricas, que têm seu desempenho atrelado ao nível de chuvas, são responsáveis por mais de 60% da produção de energia elétrica.

"É a maior seca desde a década de 1950, se você pegar os gráficos é a maior seca", ressaltou Alckmin.

Diante do período de seca, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira passada a bandeira tarifária de energia elétrica em setembro seria a vermelha patamar 2, o maior da escala da agência.

Nesta quarta-feira, a agência voltou atrás na decisão para a bandeira tarifária nas contas de luz de setembro. No lugar de bandeira vermelha 2, foi acionada a bandeira vermelha 1. Dessa forma, o aumento nas contas de luz dos brasileiros neste mês será menor.

A mudança foi causada por uma "correção" de informações do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS).

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