Economia

Alckmin confirma corte no Orçamento

O governador não definiu a meta do contingenciamento, mas a expectativa de integrantes do governo estadual é de que ele seja similar ao do ano passado, de R$ 1,5 bilhão

O governador evitou, como tem feito, comentar o embate eleitoral no PSDB de São Paulo (José Luis da Conceição/Governo de SP)

O governador evitou, como tem feito, comentar o embate eleitoral no PSDB de São Paulo (José Luis da Conceição/Governo de SP)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 13h29.

Ribeirão Preto - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou hoje (28) que deverá fazer um contingenciamento no Orçamento do Estado de São Paulo em 2012, aprovado pela Assembleia Legislativa em R$ 156,6 bilhões. Ele garantiu, contudo, que irá evitar cortes em investimentos. "Vamos sempre procurar ser criteriosos na área de custeio e pisar no acelerador do investimento", disse, após evento para a entrega de casas em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. No evento, Alckmin pregou cuidado com os gastos públicos, porque, segundo ele, "há uma incerteza em relação à economia mundial", mas afirmou estar otimista. "Não acho que vai ter catástrofe", contou.

O governador não definiu a meta do contingenciamento, mas a expectativa de integrantes do governo estadual é de que ele seja similar ao do ano passado, de R$ 1,5 bilhão. Alckmin citou as estimativas do governo federal em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação de 2011, que não foram cumpridas, para justificar possíveis congelamentos nos recursos previstos no Orçamento do Estado em 2012.

"Quando o Orçamento foi feito, a previsão era de 5% de crescimento da economia e 4% de inflação; terminamos o ano com crescimento de 3%, abaixo do previsto, e inflação de 6%, acima do previsto. Por isso precisamos cautela", afirmou.

O governador evitou, como tem feito, comentar o embate eleitoral no PSDB de São Paulo pela candidatura da sigla à sucessão do prefeito Gilberto Kassab. "Quem escolhe o candidato é o diretório local e o PSDB dará exemplo ao Brasil, fazendo prévias, democratizando o critério de escolha e ouvindo os filiados. Essa tarefa é do partido e não do governo", afirmou.

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