Economia

Ajustes em benefícios são do "tamanho correto", diz Barbosa

Mudanças nas regras de concessão do seguro-desemprego, entre outras medidas, têm gerado reclamações das centrais sindicais


	Nelson Barbosa: "nós propusemos as medidas do tamanho que achamos correto, e vamos defender essas medidas no Congresso, na mídia, centrais sindicais"
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nelson Barbosa: "nós propusemos as medidas do tamanho que achamos correto, e vamos defender essas medidas no Congresso, na mídia, centrais sindicais" (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 11h56.

São Paulo - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira que os ajustes em benefícios trabalhistas apresentados no fim do ano passado são do tamanho correto e serão defendidos pelo governo.

"Nós propusemos as medidas do tamanho que achamos correto, e vamos defender essas medidas no Congresso, na mídia, centrais sindicais", disse Barbosa, após ser questionado por jornalistas se havia margem para flexibilizar as medidas anunciadas no fim de dezembro.

Mudanças nas regras de concessão do seguro-desemprego, entre outras medidas, têm gerado reclamações das centrais sindicais.

O governo federal espera uma economia de cerca de 18 bilhões de reais por ano a partir de 2015 com os ajustes nas regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.

INDÚSTRIA

Barbosa falou com jornalistas após se reunir com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Discutimos a situação geral da indústria, a estratégia de reequilíbrio fiscal do governo, e como nós podemos viabilizar, do lado do governo, a recuperação mais rápida da economia", disse o ministro, evitando entrar em detalhes sobre o encontro.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que Barbosa afirmou aos empresários que a maioria do ajuste fiscal será feita do lado dos gastos, e não com aumento de receita.

"O ministro deixou claro que a intenção é essa mesmo, que 70 por cento do ajuste fiscal está no lado da redução de gastos e não aumento da arrecadação. E há essa consciência (no governo federal) de que a indústria de transformação não suporta mais qualquer aumento tributário, pelo contrário", disse Skaf.

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