Economia

Ajuste permitirá expansão de financiamento do BNDES, diz Serra

"A minha esperança é que o ajuste fiscal permita uma expansão dos financiamento dos financiamentos do BNDES e também queda da taxa de juros", disse ministro

Serra: de acordo com o ministro, a solidez na área fiscal, vai ajudar na composição das condições para o investimentos privado no Brasil (.)

Serra: de acordo com o ministro, a solidez na área fiscal, vai ajudar na composição das condições para o investimentos privado no Brasil (.)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 22h03.

São Paulo - O ministro de Relações Exteriores, José Serra, disse nesta sexta-feira, 21, ter esperança de que o ajuste fiscal permitirá a expansão das linhas de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a queda da taxa de juros.

Serra fez tal afirmação na parte final da sua palestra no seminário "Soluções para a Expansão da Infraestrutura no Brasil", organizado hoje em São Paulo pela Associação Brasileira da Indústria de Base (Abdib) e Câmara de Comércio Americana (Amcham).

"A minha esperança é que o ajuste fiscal permita uma expansão dos financiamento dos financiamentos do BNDES e também a queda da taxa de juros", disse.

De acordo com o ministro, a solidez na área fiscal, que pode ser acelerada com aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que estabelece teto para o crescimento dos gastos públicos, vai ajudar na composição das condições para o investimentos privado no Brasil.

Questionado sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de cortar em 0,25 ponto porcentual a taxa básica de juro (Selic) na quarta-feira, de 14,25% ao ano para 14%, Serra optou pela cautela e preferiu não comentar.

No mercado financeiro, renomados economistas criticaram a parcimônia do colegiado sob a justificativa de que, diante da forte recessão econômica, caberia uma redução de 0,50 ponto porcentual.

Antes, no mesmo evento, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também fez questão de não opinar sobre a decisão do Copom, restringindo-se apenas a dizer que "se o BC resolveu cortar (apenas) 0,25 ponto porcentual da Selic, então 0,25 ponto porcentual é o certo".

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