Economia

Ajuste é importante, mas não pode parar economia, diz MDIC

O ajuste fiscal que vem sendo implementado pelo governo é importante, mas não pode paralisar a economia brasileira, segundo o ministro do Desenvolvimento


	Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 21h13.

Rio de Janeiro - O ajuste fiscal que vem sendo implementado pelo governo federal é importante para equilibrar as contas, mas não pode paralisar a economia brasileira e o país não pode ser prisioneiro de uma visão de curto prazo, segundo o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro.

Apesar de reconhecer a importância do equilíbrio das contas do públicas, o ministro afirmou que o país precisa ter uma visão para além do ajuste fiscal.

"O Brasil precisa olhar o desenvolvimento e o objetivo da política econômica tem que ser o desenvolvimento. O Brasil precisa ter uma visão para além do ajuste", disse ele em evento no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira.

"O ajuste que está em curso, ainda que reconheçamos como necessário para o Brasil reequilibrar a sua economia, não pode ter um efeito paralisante... não podemos ficar prisioneiros de uma visão de curto prazo", completou ele.

Em sua palestra, Monteiro citou estudos que apontam que nos últimos 20 anos houve um aumento nos gastos nominais do governo de 0,5 por cento ao ano, mas o crescimento das despesas foi minimizado pelo aumento de impostos e pela conjuntura econômica interna e externa favorável.

No momento, em meio a um cenário local recessivo e sem os benefícios de uma conjuntura externa favorável, não há outra saída que não seja uma aposta nas reformas estruturais, entre elas a tributária e a previdenciária, segundo o ministro.

"Agora não temos mais o bônus externo e como elevar impostos", afirmou ele. "Não há outra forma de reequilibrar que não seja uma ampla reforma no gasto público no Brasil", adicionou.

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