Economia

Ainda há muito risco no ar, diz Armínio Fraga

Para o sócio do fundo de investimento Gávea, o quadro é “assustador”

Armínio Fraga também comentou a decisão do Banco Central em reduzir a taxa de juros (Wikimedia Commons)

Armínio Fraga também comentou a decisão do Banco Central em reduzir a taxa de juros (Wikimedia Commons)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 19h38.

São Paulo - O ex-presidente do Banco Central Armíno Fraga disse, em entrevista à revista VEJA, publicada nesta semana, que ainda “há muito risco no ar” no cenário da economia mundial. Para o sócio do fundo de investimento Gávea, o quadro é “assustador”.

“A Europa tem se mostrado incapaz de reagir. Nos EUA, não há ambiente político para reformas. Os grandes blocos econômicos vivem dias dificílimos. É um quadro assustador. Há muito risco no ar”, disse Fraga.

Na mesma entrevista, ele ainda comentou a decisão “ousada” do Banco Central em reduzir as taxa de juros, mesmo com a inflação anual já passando de 7%. Para Fraga, ainda não existem elementos para “crucificar” a instituição comandada por Alexandre Tombini.

“Vamos acompanhar os próximos meses com atenção. Aí então saberemos de fato se as suspeitas de abandono da meta procedem ou não. Quero crer que não”, acredita o ex-presidente do Banco Central.
 

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