Economia

AGU faz plantão para barrar liminares contra leilões desta quarta

O órgão quer garantir a realização do leilão das usinas da Cemig e da 14ª Rodada de Licitações de Petróleo, bastante esperado pelo governo Temer

Os dois leilões são considerados como indispensáveis pelo governo de Michel Temer para aliviar a pressão sobre as contas públicas deste ano (Edgar Su/File Photo/Reuters)

Os dois leilões são considerados como indispensáveis pelo governo de Michel Temer para aliviar a pressão sobre as contas públicas deste ano (Edgar Su/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 10h48.

Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 10h51.

Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que montou esquema de plantão com dezenas de advogados e procuradores em todo o País para garantir a realização do leilão das usinas da Cemig e da 14ª Rodada de Licitações de Petróleo, marcados para ocorrer nesta quarta-feira. O objetivo, segundo a AGU, "é impedir que qualquer decisão liminar impeça as novas concessões no tapetão".

Em nota, a AGU explica que o esquema de vigilância, rotineiro na instituição, é considerado um teste para as 47 concessões de aeroportos, estradas, linhas de energia e áreas de exploração de combustíveis anunciado pelo governo no mês passado. Ainda nesta quarta, a AGU espera divulgar o balanço da operação.

Os dois leilões são considerados como indispensáveis pelo governo de Michel Temer para aliviar a pressão sobre as contas públicas deste ano. O leilão do setor petróleo ocorre no Rio de Janeiro e o da Cemig, em São Paulo - ambos pela manhã.

Na 14ª Rodada de Licitações, serão oferecidos 287 blocos, reunidos em 29 setores de nove bacias sedimentares e o governo espera engordar o caixa da União em até R$ 1 bilhão com o certame. Já o leilão da Cemig inclui a concessão das usinas hidrelétricas Miranda, Jaguara, São Simão e Volta Grande. A previsão do governo é de arrecadar R$ 11 bilhões com a venda das usinas.

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