Economia

Agenda de Witzel na China sobre venda da Cedae é cancelada por coronavírus

Equipe do governador iria acompanhada do diretor do BNDES Fábio Abrahão e do ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas;

Cedae: empresa está no meio da polêmica sobre a água turva nas torneiras do Rio (Cedae/Divulgação)

Cedae: empresa está no meio da polêmica sobre a água turva nas torneiras do Rio (Cedae/Divulgação)

AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 10h04.

São Paulo — O edital de privatização da Cedae será aberto a potenciais investidores só no fim deste ano, de acordo com o BNDES, que estrutura o modelo de concessão da companhia.

Segundo o diretor de infraestrutura do banco, Fábio Abrahão, a venda da estatal vai ocorrer após a das empresas de Alagoas, Acre e Amapá, por causa do seu tamanho. Esse processo deve ser concluído, segundo ele, em até três meses após a publicação das regras de privatização.

 

— No caso de projetos maiores como o da Cedae, é melhor que fiquem para o fim do ano — afirmou o diretor a jornalistas, durante evento promovido pelo banco Credit Suisse.

A epidemia do coronavírus na China, no entanto, vai afetar o cronograma de apresentação de privatização da Cedae ao mercado estrangeiro. A equipe do banco deveria viajar esta semana para a China, acompanhada do governador Wilson Witzel e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, no chamado roadshow, mas a agenda foi cancelada por causa da doença.

 

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