Economia

Agência chinesa corrige dado sobre previsão do PIB

A matéria corrigida esclareceu que o ministro Lou Jiwei, falando em Washington, disse: "Não há dúvida de que a China pode alcançar a meta de crescimento deste ano, de 7,5 por cento".


	O ministro da Fazenda Guido Mantega e, à direita, o ministro das Finanças chinês Lou Jiwei em Durban
 (REUTERS / Rogan Ward)

O ministro da Fazenda Guido Mantega e, à direita, o ministro das Finanças chinês Lou Jiwei em Durban (REUTERS / Rogan Ward)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2013 às 14h27.

Pequim - A agência oficial de notícias Xinhua corrigiu neste sábado uma reportagem em que o ministro de Finanças da China teria dito que crescimento do PIB do país poderia ser de 7 por cento este ano, numa aparente tentativa de acalmar as preocupações do mercado sobre uma desaceleração mais forte.

A matéria corrigida esclareceu que o ministro Lou Jiwei, falando em Washington, disse: "Não há dúvida de que a China pode alcançar a meta de crescimento deste ano, de 7,5 por cento".

O número está em linha com a meta oficial definida em março para a segunda maior economia do mundo, quando o novo governo tomou posse.

Relatório original de Lou Xinhua citado como dizendo: "Não há dúvida de que a China pode alcançar a meta de crescimento, embora a meta de sete por cento não deve ser considerada como o mínimo." Analistas interpretaram o relatório original, como um sinal de que o governo pode estar disposto a tolerar o crescimento econômico no segundo semestre do ano bem abaixo de 7 por cento. A assessoria de imprensa do Ministério das Finanças não estava disponível para comentar o assunto.

A China deve reportar o relatório do PIB do segundo trimestre na segunda-feira. Economistas consultados pela Reuters esperam que os dados trimestrais mostrem que a economia cresceu 7,5 por cento ante o ano anterior, abaixo de um ritmo anual de 7,7 por cento no primeiro trimestre. Isso é bem menor que o crescimento de dois dígitos comum nas últimas três décadas.

As autoridades chinesas, preocupadas com o excesso de investimento e forte crescimento do crédito informal, indicaram que estão dispostas a tolerar as taxas de crescimento econômico menores à medida que conduz reformas estruturais.

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