Economia

África Subsaariana cada vez mais atrativa para investidores

"Com o crescimento econômico real de 5% em 2013 e previsão de 6% em 2014, a região é a segunda depois da Ásia" ,disse o Commerzbank


	Homem trabalha nas proximidades da fazenda de energia eólica de Ashegoda, norte da Etiópia: "A crise financeira internacional mal afetou a região", afirmou o Commerzbank
 (AFP)

Homem trabalha nas proximidades da fazenda de energia eólica de Ashegoda, norte da Etiópia: "A crise financeira internacional mal afetou a região", afirmou o Commerzbank (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 14h54.

Frankfurt - A África Subsaariana está se tornando cada vez mais atraente para investidores estrangeiros, mesmo que a falta de infraestrutura e outros fatores dificultem o crescimento na região, mostrou um estudo do Commerzbank nesta quinta-feira.

"O persistentemente baixo crescimento econômico global não afetou muito a África Subsaariana até agora", escreveu o banco alemão no estudo.

"A crise financeira internacional mal afetou a região. Com o crescimento econômico real de 5% em 2013 e previsão de 6% em 2014, a região é a segunda depois da Ásia" entre as regiões mais dinâmicas do mundo, disse o Commerzbank.

Os países da região, ricos em matérias-primas, estão se beneficiando com os altos preços das commodities e estão se tornando mercados lucrativos que despertam o interesse internacional.

"Mesmo que ainda haja déficits em alguns países quanto à democratização e à eficiência de instituições políticas, a estabilidade político e econômica cresceu", apontou o estudo.

Rainer Schaefer, chefe de análise de risco país do Commerzbank, disse que a melhora e a ampliação da infra-estrutura são chave para aumentar o dinamismo econômico e estimular as exportações da região.

Para atender sua rápida necessidade de crescimento energético, a África Subsaariana pode seu tornar um importante player no setor de energia verde e tecnologia, sugeriu Florian Witt, chefe do departamento de África do Commerzbank.

"Há muitas oportunidades para os investimentos estrangeiros com o know-how correspondente nas áreas de tecnologia solar e eólica e até biogás", disse Witt.

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