Economia

Aeroportos do Galeão e de Confins terão R$ 11,4 bilhões

Galeão deve receber investimentos de R$ 6,6 bilhões e Confins, de R$ 4,8 bilhões

4. Galeão (Divulgação)

4. Galeão (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h31.

Brasília - O ministro de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, anunciou nesta quinta-feira que o governo federal irá conceder à iniciativa privada os aeroportos de Confins, em Belo Horizonte (MG), e Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). A decisão faz parte do Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, que está sendo lançado no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff. "Esse pacote de concessões tem o objetivo de melhorar a qualidade da infraestrutura aeroportuária e ampliar a oferta de transporte aéreo para a população", destacou Bittencourt.

Com as concessões dos dois aeroportos à iniciativa privada, o governo espera investimentos de R$ 11,4 bilhões nos dois terminais. O aeroporto do Galeão deve receber investimentos de R$ 6,6 bilhões. O de Confins, de R$ 4,8 bilhões. O governo vai exigir que os participantes do leilão, em 2013, tenham experiência com terminais que movimentam no mínimo 35 milhões de passageiros por ano. No pacote de medidas para estimular a aviação brasileira, os terminais regionais foram contemplados. O governo vai investir R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais.

Segundo ele, serão realizados "investimentos 100% públicos" em aeroportos regionais", com recursos do governo federal. Além disso, o "governo dará isenção e subsídios à aviação regional". Ele explicou que, para fortalecer a aviação regional, o governo federal irá contar com a parceria de Estados e municípios, por meio de concessões administrativas, pelas quais os Estados terão como prioridades a gestão dos aeroportos regionais.

Bittencourt destacou ainda que as medidas preveem aprimoramento da regulação do setor da aviação. "É preciso investir, melhor gestão, parcerias e também capacidade para melhorar a regulação, aprimoramento regulatório, para trazer melhores serviços e competitividade para garantir qualidade ao cidadão", enfatizou o ministro.

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