Economia

Índice Nacional de Confiança aumenta 7 pontos

Segundo a ACSP, melhora tem caráter sazonal, já que, com a proximidade do Natal e o 13º salário, os indicadores costumam subir


	Comércio: segundo a pesquisa, a classe C continua a mais otimista, com 140 pontos. A classe AB tem 125 pontos e, a classe DE, 126
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Comércio: segundo a pesquisa, a classe C continua a mais otimista, com 140 pontos. A classe AB tem 125 pontos e, a classe DE, 126 (Dado Galdieri / Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 19h15.

São Paulo - O Índice Nacional de Confiança elaborado pela Associação Comercial de São Paulo (INC ACSP/Ipsos) subiu sete pontos em outubro na comparação com setembro, passando de 135 pontos para 142, conforme divulgou a entidade nesta quarta-feira, 06. O INC varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. Entre 100 e 200, está a região do otimismo; abaixo disso, o cenário é de pessimismo.

Segundo a ACSP, a melhora na confiança em outubro tem caráter sazonal, já que, com a proximidade do Natal e a injeção dos recursos oriundos do 13º salário, os indicadores costumam subir. "Mesmo assim, o INC está abaixo do registrado no ano passado: em outubro de 2012, o índice marcou 166 pontos", disse o presidente da entidade, Rogério Amato.

Para ele, a recuperação do otimismo em outubro ante setembro, apesar de ainda estar abaixo em comparação com 2012, "é um sinal positivo em relação ao desempenho do varejo no último trimestre do ano", afirmou Amato, em nota.

O Índice mede a confiança e a segurança do brasileiro quanto à sua situação financeira e indica a percepção do consumidor em relação ao estado da economia. Foram realizadas mil entrevistas, em 70 cidades, entre os dias 21 e 31 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Dos entrevistados em outubro, 46% declaram que sua atual situação financeira era boa. Em setembro eram 44% e em outubro do ano passado eram 50%. Em relação à estabilidade no emprego, no mês passado, 39% afirmaram que se sentiam seguros; em setembro, eram 36%, em há um ano eram 46%.

Segundo a pesquisa, a classe C continua a mais otimista, com 140 pontos. A classe AB tem 125 pontos e, a classe DE, 126.

Acompanhe tudo sobre:Confiançaeconomia-brasileiraIndicadores econômicosNível de confiança

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados