Economia

Confiança do consumidor tem leve alta em setembro, diz ACSP

Índice Nacional de Confiança oscilou de 141 pontos em agosto para 142 pontos em setembro


	Consumidores fazem compras em São Paulo
 (Lela Beltrão)

Consumidores fazem compras em São Paulo (Lela Beltrão)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 18h19.

São Paulo - A confiança do consumidor brasileiro oscilou para cima em setembro, mas o processo eleitoral fez com que o índice mostrasse comportamentos distintos conforme as regiões e as classes sociais pesquisadas, informou nesta quarta-feira, 08, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O Índice Nacional de Confiança oscilou de 141 pontos em agosto para 142 pontos em setembro. O índice varia de 0 a 200 pontos.

Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de SP (Facesp), disse em nota que as regiões Norte/Centro-Oeste e Sul contrariaram a média nacional e apresentaram piora no índice por conta do período eleitoral e pela consequente incerteza sobre qual política econômica será adotada a partir de 2015.

"Essas regiões são caracterizadas pelo forte agronegócio. Possivelmente, as incertezas com relação à política voltada para o agronegócio a partir do ano que vem e as discussões sobre o futuro do setor podem ter abalado a confiança nessas regiões", afirmou.

Ele acrescentou que a queda nos preços das commodities nos mercados internacionais também pode ter afetado o ânimo da região.

Segundo a ACSP, no Norte/Centro-Oeste o índice piorou de 178 pontos em agosto para 162 pontos em setembro e no Sul a variação foi de 178 para 165.

A única região a apresentar melhora foi o Sudeste, onde o índice avançou de 131 pontos para 137 pontos. No Nordeste, o índice ficou estável em 131 pontos.

A pesquisa, encomendada pela ACSP ao Instituto Ipsos, foi feita entre os dias 17 e 29 de setembro em todas as regiões brasileiras.

O levantamento também observou uma queda na confiança da classe AB, de 138 pontos em agosto para 129 pontos em setembro.

"Mais informada, essa classe provavelmente ficou mais abalada pela incerteza quanto à próxima política econômica", explicou Amato. Na classe C, a confiança subiu de 140 pontos para 144 pontos, e na classe DE a confiança oscilou para cima, de 138 pontos para 139 pontos.

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